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domingo, 14 de novembro de 2010

PROVA MENSAL DE REDAÇÃO (NOVEMBRO) – 2º ANO


O ato de comercializar o próprio corpo não envolve especificamente as mulheres. Esta “entrega" acontece também entre os homens, mas pouco se fala sobre prostituição masculina e, geralmente, o assunto surge em meio a escândalos e violência. No final do mês de agosto, a polícia espanhola desarticulou uma rede dedicada à exploração sexual de homens que saíam do Brasil.
Os brasileiros, que partiam em sua maioria do Maranhão, recebiam dos agenciadores cocaína, poppers (uma droga para estimulação sexual) e Viagra. Parte dos rapazes acreditava que eles trabalhariam como dançarinos ou modelos, outros sabiam que iriam se prostituir, mas todos desconheciam as condições de trabalho.
Os jovens brasileiros, atraídos por anúncios em classificados de jornais e em páginas da internet, deviam entregar ao dono do apartamento ou ao encarregado 50% dos lucros, além de 200 euros pelo alojamento e manutenção e arcar com as despesas de viagem, que chegavam a 4 mil euros. Se os homens se negassem, os responsáveis pela rede faziam ameaças, inclusive de morte.
A proposta para essa prova mensal é criar um texto de 20 a 30 linhas com o tema no qual exponha suas ideias e opiniões sobre “Prostituição masculina, um fator pouco discutido na questão da exploração sexual”. A redação pode ser em forma dissertativa. Para a elaboração dos textos, poderá utilizar os textos citados abaixo e seus conhecimentos prévios sobre o assunto.


O perfil dos brasileiros que se prostituem na Espanha é de jovens entre 17 e 28 anos, homossexuais (75%), com baixo índice de escolaridade, situação ilegal e inexperientes, o que sugere que não tinham a mesma atividade no Brasil.[BBC Brasil]
Atraídos por ofertas de trabalho e salários no exterior, os brasileiros que, muitas vezes, se tornam vítimas de redes de prostituição e tráfico de pessoas, vão ganhar apoio do Ministério das Relações Exteriores.
[Agência Brasil]

Cada um faz aquilo que quer mas, infelizmente, a vida dos garotos de programa possui uma linha muito tênue entre o cotidiano de um trabalho como outro qualquer e a marginalidade.
[Carlos Alexandre Neves Lima - colunista da G Magazine]

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